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VIGILÂNCIA GENÔMICA DE Pasteurella multocida TIPO A EM SUÍNOS: IDENTIFICAÇÃO DE GENES PARA SELEÇÃO DE CEPAS EM VACINAS AUTÓGENAS
Manuela Maria Cavalcante Granja¹, Gabriela Pereira Paschoalini¹, Thais Viana Fialho Martins¹, Jefferson Viktor de Paula Barros Baêta¹, Lucas Fernando dos Santos¹, Daniel Lúcio dos Santos¹, Walter Vieira Guimarães¹ e José Lúcio dos Santos¹
¹MICROVET - Microbiologia Veterinária Especial,Viçosa, Minas Gerais - BR. *Autor para correspondência: daniel@microvet.com.br
Palavras-chave: Salmonelose, sequenciamento genômico completo, suinocultura.
Pasteurella multocida tipo A é prevalente em suínos e associada à pneumonia enzoótica, especialmente em regiões de produção intensiva no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Seu potencial zoonótico preocupa, com infecções graves em humanos imunossuprimidos, sendo os profissionais da cadeia suinícola um grupo de risco. A detecção de genes de virulência nos isolados é essencial para compreender a patogenicidade bacteriana e orientar estratégias de prevenção e controle de infecções. Foi analisada a presença de 11 genes de virulência detectados por sequenciamento WGS de 19 isolados de P. multocida A, oriundos de suínos de três estados produtores: Minas Gerais (n=6); Santa Catarina (n=6) e Goiás (n=7). A caracterização dos genes de virulência revelou perfis distintos nos estados, com base na presença dos genes relacionados com resposta imune, adesão, metabolismo e toxinas. Em MG e SC, 72,7% dos genes foram detectados em todos os isolados, enquanto em GO, foi observado em apenas 45,5% dos isolados, indicando maior variabilidade genética. Os genes oma87, plpB, fimA, nanB e nanH foram observados em todas as regiões. Os genes hgbA, hgbB e pfA foram observados em 100% dos isolados de MG e SC e apenas 57% dos isolados de GO, sugerindo menor potencial colonizador do agente nesta região. O gene pmHAS foi menos frequente em MG (16%) do que em SC e GO (83% e 57%, respectivamente). O gene toxA não foi observado em nenhum dos isolados. Tais achados têm implicações diretas na formulação de vacinas autógenas, já que existem variabilidade do perfil patogênico entre os isolados e entre regiões, reforçando a importância da vigilância genômica regionalizada e da caracterização dos isolados por propriedade para o controle sanitário e redução do risco zoonótico. Portanto, é possível verificar a importância da caracterização dos isolados por propriedade para formulação de vacinas autógenas eficazes, ajustadas à diversidade genética de cada rebanho.












